Fazer compras é sempre uma atividade cultural não importa o país ou cidade onde você se encontre.
Eu fui sempre muito “sheltered”, ou seja, protegida pelos meus pais no Brasil. Principalmente pelo meu pai, que sempre cuidou de tudo em casa, no quesito compras. Eu nunca havia precisado me preocupar com nada nessa área até o dia em que me vi sozinha em um país estranho. Foi aí que começou minha aventura nos mega “stores” como os supermercados são chamados em inglês. Eu precisava comer, consequentemente tinha que ir às compras. Contudo, como fazer isso sem a experiência da minha mãe na cozinha e a habilidade em economia do meu pai? Eu tive que aprender na marra, mas confesso que, no fundo foi bem divertido…
Os americanos têm uma cultura peculiar, a qual nós brasileiros ainda não assimilamos por completo ainda. Os americanos têm uma cultura peculiar, a qual nós brasileiros ainda não assimilamos por completo ainda, que é a de acumular cupons de desconto para ir ao supermercado, existem até programas de televisão a Cabo que passam aqui no Brasil no canal TLC, os quais mostram a vida das pessoas que são completamente dominadas por essa mania da cultura americana.
O programa se chama “Cupon Mania”, se não me engano em inglês.
Enfim, é um costume deles. E como não podia deixar de mencionar, a minha “roommate” Betty, a primeira com quem eu vivi, era como poderia dizer, uma dessas colecionadoras de cupons. Estes vêm nos jornais, revistas e é necessária toda paciência do mundo para cortá-los adequadamente e achar os que valem mais a pena apresentar para ter verdadeiros descontos nas suas compras. E são os jornais de domingo trazem os melhores cupons, os mais valiosos.
Essa foi uma lição valiosa que a Betty, com toda a sua esquisitice, me deu, pois me ajudou a aprender a economizar muito nas minhas compras no supermercado. E, não sei se eu já mencionei, mas eu fui morar fora “on a student’s budget” ou sob um orçamento bem restrito de estudante, não tinha dinheiro para desperdiçar. A Betty era bem econômica e sempre compartilhava comigo os cupons repetidos que ela não iria usar nas suas compras.
Então vamos às vias de fato, ou seja, as “wonderful American stores” ou em português os maravilhosos supermercados americanos que têm de tudo que vocês podem imaginar, ou pelo menos quase tudo, menos, feijão carioquinha, o mais próximo do nosso feijão que eu encontrei nos Estados Unidos foram os famosos “Mexican frijoles” que não são os mesmos mas dão para o gasto. Para começar vou falar dos cerais matinais, “Oh My Gosh!“.
Os Estados Unidos são a terra do café da manhã e os supermercados vendem todo tipo de cereal matinal que vocês podem imaginar, todos os que nós temos aqui e mais uma infinidade de sabores que eles inventaram e continuam inventando até hoje. Agora eu sei que isso não é lá muito saudável, mas naquela época ainda estava na onda de quanto mais carboidratos melhor! Bom esse assunto, fica para outra ocasião. Como estava falando, o corredor dos cereais matinais é interminável! Além dos ingredientes do “traditional American breakfast” bacon, ovos, mistura para panquecas americanas, rabanadas ou “French toasts“, “muffins“, “cup cakes“ , “waffles” e “pancakes” prontos ou os ingredientes para assá-los em casa, entre outras delícias engordativas que os americanos amam comer no café da manhã. Essa é a razão deles terem tantos problemas com excesso de peso. Difícil de resistir a tantas tentações maravilhosas! E claro os “doughnuts” que além de massa, são doces e fritos, uma loucura!!!! Resultado dos primeiros meses que passei lá: engordei muito!!!!
Com o passar do tempo e a descoberta de um supermercado orgânico, consegui me equilibrar, juntando exercícios físicos e alimentação saudável, aliado a um programa de exercícios que conheci lá “Walk Fit, by Kathy Smith“, e consegui me libertar do excesso de peso e voltar a fazer as pazes com a balança e o espelho, com muita caminhada à beira mar todos os dias e o apoio dos meus amigos e da minha professora Ms. Nancy também. Aprendi a cozinhar e a comer comida saudável de verdade e passei a viver e me sentir muito melhor comigo mesma. Minhas idas ao mercado eram mais bem planejadas e mais equilibradas sem o deslumbramento do início, mas com muito mais segurança e maturidade. Fui muito mais feliz durante esse período. E, finalmente, aprendi a ler a tabela nutricional dos alimentos que comprava, o que me ajudou muito também.
Tudo funciona melhor quando nós nos adaptamos…
Apesar de ter várias escolas boas de inglês, um professor particular pode oferecer maior dedicação ao aluno em uma aula particular de Inglês. Professora com muita experiência em ensinar línguas e adaptar as aulas de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos. Habilidade de interagir e muita experiência com alunos de todas as idades. Muita flexibilidade e postura assertiva. Experiência morando e estudando inglês em San Diego e Los Angeles. Bacharel em Letras: Inglês e Português pela USP. Certificação de Proficiência em Inglês pela Universidade de Cambridge CPE, nota A. Examinadora de Cambridge. Inglês muito próximo ao nativo.