Aqui vamos nós…
Bom, esse dia começou com um convite da Laura, uma das minhas únicas amigas brasileiras, porque vocês sabem que o meu propósito maior era desenvolver minhas habilidades na língua inglesa e ficar junto à comunidade de brasileiros o tempo todo iria atrasar os meus planos. Mas a Laura me convidou para conhecer a família para qual ela trabalhava como Au Pair, ou simplesmente babá. Era um casal da alta sociedade, o qual vivia em La Jolla, numa belíssima mansão, com dois filhos pequenos e um novo bebê a caminho, era a família Stein. Eles eram muito simpáticos e foram muito receptivos a minha visita. Conversaram muito comigo, perguntaram muito sobre o Brasil, sobre São Paulo, minha família e meus planos lá em San Diego.
Acabou ficando um pouco tarde e Laura tinha que dar banho e dar o jantar para as crianças antes de encerrar seu dia de trabalho e, finalmente voltar para casa, pois ela não dormia no trabalho. Os Stein, então, me convidaram para assistir ao noticiário local das 6 da tarde muito famoso na região por ser muito bom. Eles elogiaram os âncoras e disseram que eu não poderia perder essa oportunidade. Eu aceitei, logicamente, pois tinha mesmo que esperar pela Laura até que terminasse seu trabalho para irmos embora. La Jolla não é longe de Pacific Beach, mas em San Diego o transporte público é muito escasso e os táxis, mesmo naquela época custavam muito caro, pelo menos, para o meu orçamento de estudante.
Seis horas em ponto o noticiário foi ao ar, e começamos a assistir. Eu fiquei estupefata! Nem sequer uma palavra, eu não entendia nada que o repórter dizia, parecia que ele estava falando árabe, russo, japonês ou qualquer outro idioma que eu nunca tinha ouvido falar na minha vida!! Como podia ser aquilo? Eu, uma pessoa que havia estudado inglês praticamente a minha vida toda! Não conseguia entender nada! Vocês podem imaginar como eu me senti. Super desanimada! Mas não deixei transparecer minha primeira derrota linguística diante dos Stein, naquele momento tomei uma decisão. Mesmo detestando noticiários, eu iria sentar todos os dias em frente à TV e assistir a eles até que conseguisse compreender tudo que os repórteres falavam, ainda que estivesse na cozinha e a televisão estivesse ligada na sala. E cumpri com minha resolução, todos os dias assistia a todos os noticiários locais que podia e, em três meses, havia alcançado meu objetivo. Fiquei felicíssima e orgulhosa de mim mesma por não ter desistido de atingir a meta que eu mesma havia me proposto. As coisas na vida são assim, é preciso trabalho, perseverança e resiliência, para que consigamos alcançar nossas metas. E você? Quais são suas metas em relação ao aprendizado de inglês? O que você deseja realizar quando souber falar inglês fluentemente? Se quiser compartilhar, estou à disposição!
Dominar isso abriu um leque de novas possibilidades. Agora fazia parte do grupo de pessoas que compreendiam melhor os nativos da língua inglesa e isso me deu uma segurança, uma independência para me aventurar em novas oportunidades interacionais com outras pessoas e fazer novas amizades. Conhecer o mundo ao meu redor sem receios, nem preocupações que poderiam existir antes por eu ser uma estrangeira. Foi aí que comecei a sair mais sozinha e fazer mais amizades com nativos, e estrangeiros, com quem eu só podia usar inglês para me comunicar, o que contribuiu ainda mais para a evolução da minha fluência, a qual me acompanha até hoje.
Apesar de ter várias escolas boas de inglês, um professor particular pode oferecer maior dedicação ao aluno em uma aula particular de Inglês. Professora com muita experiência em ensinar línguas e adaptar as aulas de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos. Habilidade de interagir e muita experiência com alunos de todas as idades. Muita flexibilidade e postura assertiva. Experiência morando e estudando inglês em San Diego e Los Angeles. Bacharel em Letras: Inglês e Português pela USP. Certificação de Proficiência em Inglês pela Universidade de Cambridge CPE, nota A. Examinadora de Cambridge. Inglês muito próximo ao nativo.